Interior

Após acordo, administrativos da UFGD voltam ao trabalho na terça-feira

Pelo menos 950 servidores da universidade e do HU estão em greve há mais de quatro meses, mas só voltam ao trabalho após o feriadão

Helio de Freitas, de Dourados | 07/10/2015 15:44
Professores da UFGD fazem assembleia nesta quarta, mas categoria ainda não fechou acordo com o governo (Foto: Eliel Oliveira)
Professores da UFGD fazem assembleia nesta quarta, mas categoria ainda não fechou acordo com o governo (Foto: Eliel Oliveira)

Após 130 dias de greve, os 950 servidores administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e do HU (Hospital Universitário) vão retornar ao trabalho no dia 13, próxima terça-feira. O fim da greve nacional foi definido na noite desta terça em todo o país após assinatura de um acordo com o governo federal.

De acordo com o representante do Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais), Cleiton Rodrigues de Almeida, o acordo não contempla todas as reivindicações dos servidores, mas a categoria decidiu pelo fim da greve devido a alguns avanços.

A proposta do governo aceita pelos administrativos das universidades federais brasileiras é de reajuste de 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017, reajuste dos benefícios (auxílios alimentação, saúde e pré-escola) com base no IPCA e step de 0,1% em 2017. O step é a diferença entre um padrão de vencimento e outro na tabela do PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação).

Professores – Ao contrário dos administrativos, os 530 professores da UFGD continuam em greve. Fábio Perboni, presidente da Aduf (Associação dos Docentes da Universidade Federal), disse ao Campo Grande News que a categoria em todo o país aguarda a retomada das negociações com o governo federal.

“Com a mudança no Ministério da Educação as negociações foram suspensas e agora estamos aguardando a retomada com o novo ministro”, disse Perboni.

Na tarde desta quarta os professores fazem assembleia em Dourados e mesmo sem acordo vão discutir a continuidade ou não da greve. Entretanto, segundo o presidente da Aduf, as assembleias ocorrem semanalmente e sempre é colocada em discussão a manutenção ou suspensão da paralisação. Os professores da UFGD também estão em greve desde o fim de maio.

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