Interior

Após 18 meses fechado, hospital de cirurgias retoma atendimento

Administrado por grupo paulista contratado pelo governo do Estado, hospital iniciou consultas hoje e faz cirurgias semana que vem

Helio de Freitas, de Dourados | 02/05/2018 15:31
Hospital de Cirurgias da Grande Dourados já retomou atendimento (Foto: Divulgação)
Hospital de Cirurgias da Grande Dourados já retomou atendimento (Foto: Divulgação)

Fechado em novembro de 2016 após infiltração no forro de uma das salas 11 meses após ser inaugurado pelo governo do Estado, o Hospital de Cirurgias da Grande Dourados retomou o atendimento à população.

Localizado na Rua Coronel Ponciano com Avenida Weimar Gonçalves Torres, no antigo prédio do Hospital São Luiz, o hospital começou hoje (2) a fazer a consulta com os pacientes cadastrados pelo serviço de regulação e deve iniciar as cirurgias na semana que vem.

Logo após a inauguração, há 18 meses, o hospital foi entregue para a administração do Hospital Evangélico, que tem sede em Dourados, mas atendeu por menos de um ano, depois de reclamações até do governador Reinaldo Azambuja sobre a demora em acabar com a fila por cirurgias.

Agora a unidade é gerenciada pela organização social Gamp (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública), contratada através de licitação pelo governo de Mato Grosso do Sul e que vai receber R$ 716 mil por mês para tocar a unidade.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, na semana passada a equipe que já está trabalhando no hospital começou a entrar em contato com os pacientes que há anos esperam por uma cirurgia eletiva. Os moradores vão passar por novos exames antes do procedimento.

A assessoria do Gamp informou que o hospital passou por reestruturação e agora conta com 27 leitos para atendimento de urologia, ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia, oftalmologia e cirurgia geral, em procedimentos de baixa e média complexidade.

Também vai oferecer exames de raio-x, eletrocardiograma, ultrassom, endoscopia e colonoscopia. A regulação das cirurgias eletivas é feita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e a expectativa é de que sejam feitos pelo menos 220 procedimentos por mês.

Com sede na capital paulista, o Gamp já atua em São Paulo e Rio Grande do Sul, onde é responsável pela gestão do HU (Hospital Universitário), Hospital de Pronto Socorro, duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e de quatro CAPs (Centros de Atenção Psicossocial) de Canoas, cidade na Região Metropolitana de Porto Alegre.

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