Interior

Aeronaves têm papel crucial no combate aos incêndios no Pantanal

Neste domingo (05), aeronaves ajudam no combate de dois novos incêndios na área do Paraguai Mirim

Adriano Fernandes | 05/09/2021 21:11
Cortina de fumaça de um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação) 
Cortina de fumaça de um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação) 

O apoio aéreo tem sido crucial, no combate aos focos de incêndio que insistem em devastar o Pantanal. Neste domingo (05), aeronaves Air Tractor foram usadas no reconhecimento e ataque de dois novos incêndios na área do Paraguai Mirim, na Fazenda Morro Alegre e Fazenda Ilha Verde, reforçando o trabalho da equipe do solo. 

Já a aeronave Cessna do Corpo de Bombeiros tem sido usada no transporte de suprimentos para a região. Também foi realizado sobrevoo para monitoramento na região do Abobral e da Nhecolândia, onde um dos focos foi controlado, neste domingo. As regiões do Carandazal, Paiaguás e Abobral também estão sob vigilância dos militares, inclusive, com o uso de satélites. 

Militares apagando um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação) 

Tragédia ambiental - A área consumida pelo fogo no Pantanal já ultrapassa 458,5 mil hectares, em Mato Grosso do Sul, segundo o ICV (Instituto Centro de Vida), uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que atua na região.

Da área queimada no Pantanal, 84% estão em MS, enquanto 88,7 mil hectares, o que representa 16%, são em Mato Grosso. No total, já são 547,2 mil hectares afetados, em oito meses. Os dados divulgados pelo instituto são de levantamento desde o início deste ano até terça-feira (31).

A Operação Hefesto, que faz referência ao personagem deus do fogo da mitologia romana, continua o monitoramento das regiões da Nhecolândia, Carandazal, Paiaguás, Paraguai Mirim, Abobral e Nabileque, conforme o Comandante da Operação Hefesto, Tenente Coronel Leandro Moura Marzolla.

Nesses locais, há focos controlados, mas que necessitam de acompanhamento, pois há risco de novas queimadas. 

Nos siga no