Interior

Exame descarta varíola dos macacos de adolescente boliviano internado em MS

Teste deu negativo para Monkeypox e garoto segue internado, em vigilância de função renal e hepática

Adriano Fernandes | 10/06/2022 20:12
Paciente está internado na Santa Casa de Corumbá (Foto/Arquivo)
Paciente está internado na Santa Casa de Corumbá (Foto/Arquivo)

O paciente boliviano, de 15 anos, que está internado na Santa Casa de Corumbá atestou negativo para a doença monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, sendo o caso descartado entre os suspeitos da doença no país. 

Conforme apurado pela reportagem, o garoto segue internado, mas apresentou melhora importante do quadro dermatológico. Ele segue em vigilância de função renal e hepática, por conta de possíveis complicações decorrentes da chamada síndrome Dress. 

O distúrbio é uma reação adversa a medicamentos e tem como sintomas erupção cutânea grave, febre, hepatite e anormalidades hematológicas. O adolescente esteve no dia 26 de abril, em Santa Cruz de La Sierra, onde passou por uma consulta com médico neurologista.  O paciente fez uso do medicamento carbamazepina e, desde então, relata que após quatro dias da troca de marca do remédio, começou a perceber lesões avermelhadas pelo corpo, se espalhando pela boca e pela região genital. 

Outras lesões inflamadas foram detectadas no couro cabeludo e tórax, além de febre (38,5ºC), ínguas na cervical, axilas e virilha. Em seguida o jovem que é morador de Porto Quijarro, na Bolívia, procurou atendimento médico no município corumbaense, onde está internado e isolado desde o dia 

O menino está internado na Santa Casa de Corumbá, desde o dia 30 de maio. "Ele segue acompanhado pela mãe, colaborativo, lúcido, em ventilação ambiente, aguardando resultado para diagnóstico diferencial", informou a Ses (Secretaria de Estado de Saúde) de Mato Grosso do Sul. 

Outras suspeitas - O Brasil tem ainda sete casos suspeitos de varíola dos macacos. Quatro são homens e três de mulheres. Dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse. Há, ainda, um caso suspeito em São Paulo (capital); um em Pacatuba (CE) e um em Porto Alegre.  

 


 

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