Interior

Acusado de pistolagem, mais um da família Georges é alvo da Operação Ormetà

Justiça decretou a prisão de Thyago Machado Abdulahad, mas equipes do Gaeco e da PM não o encontraram hoje em Ivinhema

Helio de Freitas, de Dourados | 18/06/2020 15:06
Equipes do Gaeco e da PM em frente ao endereço onde mora Thyago Abdulahad; ele não foi encontrado (Foto: Jornal da Nova)
Equipes do Gaeco e da PM em frente ao endereço onde mora Thyago Abdulahad; ele não foi encontrado (Foto: Jornal da Nova)

A terceira fase da Operação Ormetà, que nesta quinta-feira (18) prendeu o ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Jerson Domingos e cumpriu mandados em vários locais de Mato Grosso do Sul, inclusive na mansão do “padrinho” da fronteira Fadh Jamil Georges, também fez buscas em Ivinhema, a 282 km de Campo Grande.

O Campo Grande News apurou que na casa de dois andares nos fundos de uma loja localizada na Avenida Reynaldo Massi, equipes da Polícia Militar e do Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado), procuraram Thyago Machado Abdulahad, 36 anos, o “Thyaguinho”. Ele é um dos alvos com prisão decretada pela Justiça.

Thyago Machado Abdulahad (Foto: Reprodução)

Thyaguinho é apontado como um dos pistoleiros do grupo de extermínio investigado pela Ormertà. Natural de Ponta Porã, ele não foi encontrado em Ivinhema, mas os policiais cumpriram no local o mandado de busca expedido pela Justiça. O suspeito estaria em Santa Catarina.

Embora não tenha o sobrenome “Georges”, Thyago Machado Abdulahad é da família de Fahd Jamil. O pai dele assina Georges, segundo informações apuradas ela reportagem, e seria “primo distante”.

Fahd Jamil e o filho Flavio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, estão entre as pessoas que tiveram a prisão decretada. Equipes do Gaeco, da Garras e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) cercaram a mansão de Fahd na Avenida Baltazar Saldanha, em Ponta Porã, mas ele não teria sido localizado.

As informações sobre a prisão de Flavinho também são desencontradas. Até agora o Gaeco não se manifestou oficialmente sobre os mandados cumpridos hoje.

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