Interior

Acusado de matar mototaxista cometeu crime para pagar dívida de droga

Mariana Rodrigues | 21/07/2015 18:36

Cleber Antero dos Santos, 28 anos, acusado do latrocínio do mototaxista Hildo Paulo Osuna Escardim, 61 anos, cometeu o crime para pagar uma dívida de drogas no valor de R$ 1 mil, que o autor teria com um traficante da Capital. Com várias passagens pela polícia, ele havia saído da cadeia há pouco tempo e estava em regime semiaberto.

Segundo o delegado de Jardim, Valdemiro Mendes Arguilheira, informou hoje (21) ao Campo Grande News, que na última sexta-feira (17), Hildo recebeu uma ligação de um conhecido para contratar uma corrida em Nioaque e levá-lo até uma fazenda para pegar uma mochila. "Ele só atendeu esse chamado porque o chamado era de um conhecido, senão não iria", diz. Pela corrida, ele receberia o valor de R$ 70.

Chegando em frente a fazenda, local combinado onde ele iria pegar a mochila, Cleber pegou uma faca, degolou a vítima e furtou seus pertences que se encontravam em uma "pochet" e a motocicleta.

Após o crime, ele pegou a moto e levou até Bela Vista, onde iria vender para uma pessoa identificada como 'Hugo Boy'. "Na verdade ele já havia premeditado o crime, a intenção dele era mesmo matar a vítima, roubar a moto e vendê-la para conseguir o valor que devia ao traficante", afirma o delegado.

Ao policiais, Cleber revelou que tinha uma dívida de R$ 1 mil e que esse rapaz iria pegar esse valor pela moto. Questionado sobre o suposto dinheiro que receberia, ele disse que o pagamento feito foi de apenas R$ 250 e que o restante receberia depois.

Os policiais chegaram até o autor do crime, após os investigadores encontrarem o celular da vítima e através dos telefonemas recebidos chegaram até Cleber que teve sua prisão preventiva decretada judicialmente.

O corpo da vítima foi encontrado no sábado no local do crime após ação conjunta entre as delegacias de Nioaque, Guia Lopes da Laguna e Jardim, sendo que em diligências posteriores, os policiais chegaram até uma mulher que teria comprado a motocicleta, sendo com isso indiciada pelo crime de receptação.

De acordo com o delegado Arguilheira, Cleber tem várias passagens pela polícia, inclusive havia saído da prisão no dia 16 de maio e cumpria pena em regime semiaberto. Pelo crime de latrocínio, ele pode pegar até 30 anos de cadeia.

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