Interior

Acusado de matar filha de policial com tiro na nuca vai à julgamento

Crime aconteceu em Ivinhema, em novembro de 2015, rapaz alega que disparo foi acidental

Ana Oshiro | 22/09/2021 10:15
Marielle tinha 18 anos e foi morta com tiro na nuca em 2015. (Foto: Redes Sociais)
Marielle tinha 18 anos e foi morta com tiro na nuca em 2015. (Foto: Redes Sociais)

Caio Valvassori Staut, de 24 anos, será julgado nesta quinta-feira (23), pela morte da jovem Marielle Andrade Vieira, de 18 anos, com um tiro na nuca, em 20 de novembro de 2015, em Ivinhema, a 282 km de Campo Grande. 

O julgamento acontecerá no Tribunal do Júri de Dourados, a 233 km da capital, e está previsto para começar às 9h. O juiz Eguiliell Ricardo da Silva negou pedido do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para transmitir a sessão online.

Local onde ocorreu o crime em 2015. (Foto: Arquivo/Ivinoticias)

Marielle foi morta dentro de uma casa, no centro de Ivinhema, durante uma festa. Ao todo, foram ouvidas 18 testemunhas e realizada a reconstituição do crime, a polícia concluiu que a morte da jovem foi homicídio doloso, ou seja, não acidental, como Caio alega.

Caio responde em liberdade e foi acusado por homicídio qualificado, por não dar chance de defesa à vítima, em janeiro de 2017, o júri popular desaforado do município de origem por determinação do TJ (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) foi redesignado pelo menos três vezes desde então.

A defesa alega que Caio queria dar apenas um susto em Marielle e que achava que a arma estava sem munição. Na época do crime, a família da jovem chegou a fazer passeatas e protestos nas ruas de Ivinhema.

Caio tinha 19 anos na época do crime e foi indiciado por homicídio doloso. (Foto: Redes Sociais)


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