Acusado de matar filha de policial com tiro na nuca vai à julgamento
Crime aconteceu em Ivinhema, em novembro de 2015, rapaz alega que disparo foi acidental
Caio Valvassori Staut, de 24 anos, será julgado nesta quinta-feira (23), pela morte da jovem Marielle Andrade Vieira, de 18 anos, com um tiro na nuca, em 20 de novembro de 2015, em Ivinhema, a 282 km de Campo Grande.
O julgamento acontecerá no Tribunal do Júri de Dourados, a 233 km da capital, e está previsto para começar às 9h. O juiz Eguiliell Ricardo da Silva negou pedido do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para transmitir a sessão online.
Marielle foi morta dentro de uma casa, no centro de Ivinhema, durante uma festa. Ao todo, foram ouvidas 18 testemunhas e realizada a reconstituição do crime, a polícia concluiu que a morte da jovem foi homicídio doloso, ou seja, não acidental, como Caio alega.
Caio responde em liberdade e foi acusado por homicídio qualificado, por não dar chance de defesa à vítima, em janeiro de 2017, o júri popular desaforado do município de origem por determinação do TJ (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) foi redesignado pelo menos três vezes desde então.
A defesa alega que Caio queria dar apenas um susto em Marielle e que achava que a arma estava sem munição. Na época do crime, a família da jovem chegou a fazer passeatas e protestos nas ruas de Ivinhema.