Interior

Acusado de chacina por som alto pode pegar até 90 anos de prisão

O trabalhador rural Marcos Luiz Azevedo Chaves confessou ter esfaqueado a mulher, na época com 17 anos, o filho de seis meses de vida e o enteado de dois anos

Helio de Freitas, de Dourados | 31/07/2015 09:38
Marcos Azevedo Chaves aguarda o julgamento no presídio de Naviraí; ele pode pegar até 90 anos de prisão (Foto: Sidney Bronka/94 FM)
Marcos Azevedo Chaves aguarda o julgamento no presídio de Naviraí; ele pode pegar até 90 anos de prisão (Foto: Sidney Bronka/94 FM)

O trabalhador rural Marcos Luiz Azevedo Chaves, 24, pode ser condenado a até 90 anos de prisão no julgamento marcado para 13h desta sexta-feira (31) no Fórum de Itaporã, cidade a 227 km de Campo Grande. Réu confesso, ele deve pegar pena máxima em cada um dos três assassinatos que cometeu, no dia 20 de janeiro de 2012. O caso ficou conhecido como “Chacina de Itaporã”.

Na madrugada daquele dia, depois de passar a noite bebendo pinga na Chácara Bela Vista, onde morava e trabalhava cuidando de um aviário, Marcos Chaves se irritou com a mulher, Fernanda Naiara Azevedo, na época com 17 anos de idade, que reclamava do som alto. Foi até a cozinha, pegou uma faca e a matou com dezenas de golpes. Depois fez o mesmo com o enteado, de dois anos de idade, e com o filho do casal, um bebê com seis meses de vida.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, “por motivo fútil e cruel”, Marcos usou quatro facas para cometer o crime, já que as três primeiras se quebraram diante da violência dos golpes. A perícia apontou que as três vítimas receberam 94 facadas.

O trabalhador rural foi preso em flagrante em uma mata nas imediações do local do crime e há mais de três anos aguarda o julgamento no presídio de segurança máxima de Naviraí, a 233 km da Capital, para onde foi levado por motivo de segurança. O júri será presidido pela juíza Daniela Vieira Tardin. A defesa de Marcos caberá à Defensoria Pública.

As roupas usadas por Marcos no momento das mortes e as quatro facas que usou para matar a mulher e as crianças (Foto: Sidney Bronka/94 FM)
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