Interior

Aberta há 25 dias, UPA utiliza pulseira para saber quem será atendido antes

Helio de Freitas, de Dourados | 13/01/2015 09:07
Pacientes recebem pulseira de cor correspondente à urgência no atendimento (Divulgação/A. Frota)
Pacientes recebem pulseira de cor correspondente à urgência no atendimento (Divulgação/A. Frota)

Funcionando desde o dia 18 de dezembro, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados, a 233 km de Campo Grande, começou a utilizar o sistema de classificação de risco para agilizar a consulta de pacientes. A identificação é feita por pulseiras coloridas quando a pessoa da entrada na unidade, conforme determina portaria do Ministério da Saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, unidade de urgência e emergência tem fila de espera zero, porque o paciente chega e logo após preenchida a ficha de identificação é imediatamente encaminhado para a sala de “classificação de risco”, onde é atendido por um enfermeiro.

Além de identificar os pacientes prioritários, a pulseira facilita o trabalho da equipe de enfermagem e dos médicos. A pulseira verde representa que o paciente não corre risco de morte e pode ser atendido sem prioridade. O paciente identificado com a pulseira azul é aquele que nem deveria procurar a emergência, mas um posto de saúde na própria comunidade.

A pulseira amarela ou vermelha indica que o paciente necessita de atendimento de emergência ou de urgência, por isso tem preferência. Conforme a Secretaria de Saúde, esse paciente é imediatamente encaminhado para o médico, que faz uma avaliação e adota as providências necessárias.

Dependendo da necessidade, o paciente é transferido para um dos hospitais de referência da cidade. Se o caso for de oncologia, cardiologia ou UTI, é encaminhado ao Hospital Evangélico. Em caso de fraturas, o paciente é levado ao Hospital da Vida. Os casos de internações seguem para o Hospital Universitário ou Hospital da Sias, em Fátima do Sul, onde a prefeitura aluga leitos extras.

Quando a classificação indica risco baixo, como uma dor de cabeça, por exemplo, o paciente fica em observação na própria UPA até seu estado de saúde ser estabilizado. Após esse período o paciente recebe alta, é medicado e orientado a continuar com o tratamento na unidade de saúde do seu bairro.

Movimento – A Secretaria de Saúde de Dourados informou que o movimento na UPA 24 Horas, que atende também pacientes da região, tem grande rotatividade, mas não existe tumulto. De 18 de dezembro, quando a UPA foi ativada, até o dia 11 deste mês, foram feitos 6.606 atendimentos. Esse número inclui consultas médicas, medicação, suturas e curativos, transferência de pacientes, eletrocardiograma, raio-X, ultrassom e exames laboratoriais.

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