Interior

"Temos ferramentas para impedir uso de tecnologia pelo crime”, diz secretário

Afirma é referente a derrubada de um drone próximo a penitenciária de Dourados no domingo (14)

Guilherme Henri e Mayara Bueno | 15/01/2018 13:25
Secretário de segurança Antônio Carlos Videira em evento (Foto: André Bittar)
Secretário de segurança Antônio Carlos Videira em evento (Foto: André Bittar)

O secretário titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) Antônio Carlos Videira disse na manhã desta segunda-feira (15) que o Governo de MS tem ferramentas para impedir que a tecnologia seja usada em favor do crime.

A afirmação é referente ao drone, que estava com uma sacola e foi derrubado a tiros pela Polícia Militar próximo a Penitenciária de Dourados – a 233 quilômetros da Capital – na madrugada de domingo (14).

Para o secretário, o episódio é a prova que o mundo do crime tem acesso à tecnologia, “mas nós temos ferramentas para impedir que esses instrumentos sejam utilizados em favor do crime”.

Conforme Antônio Carlos, além de tecnologia, o Governo do Estado também tem investido em capacitação dos servidores prevendo episódios como o do drone. “A gestão do sistema penitenciário hoje é feita por técnicos, que estão diagnosticando quais são as áreas mais sensíveis e nós estamos investindo nelas”, revela.

Drone que foi derrubado a tiros próxima a penitenciária (Foto: Divulgação)

Neste cenário, o secretário lembra que o novo presídio de Campo Grande já contará com tecnologia mais avançada, que permite o bloqueio de sinais de telefonia ou dados, o que vem sendo uma constante nos demais presídios. O presídio localizado no complexo da Gamaleira, conta com 603 vagas e dever ser inaugurado entre abril e maio deste ano.

“Nós estamos buscando modernizar a tecnologia existente, de forma a ampliar a fiscalização e de ser mais efetiva, acompanhando esta tecnologia que está disponível, a exemplo do drone, não só paras forças de segurança, mas também para população”, diz.

Drone - O drone estava sobrevoando a penitenciária e aparentementee carregava uma sacola quando foi visto por agentes da unidade penal.

A PM foi chamada e os militares atiraram várias vezes contra o drone. Um dos tiros atingiu o veículo, que caiu cerca de 200 metros da penitenciária.

Porém, antes que os policiais conseguissem chegar até o eletrônico, um homem ainda não identificado recolheu a sacola, abandonou o drone e fugiu.

A suspeita é que ele estava operando o drone de dentro do veículo dele, que estava estacionado no macro-anel, próximo a penitenciária. A hipótese é que o drone entregaria celulares ou drogas na unidade penal.

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