Cidades

Índios só deixam rodovia após demarcação de terras

Redação | 25/09/2009 09:44

O cacique José Barbosa de Almeida, o Zezinho, líder dos guarani-kaiowá acampados às margens da BR-163, em Rio Brilhante, afirmou nesta sexta-feira, por telefone, que as 36 famílias despejadas da fazenda Santo Antonio de Nova Esperança não vão deixar o local. "Não vamos sair. Vamos ficar na beira da estrada e esperar os estudos antropológicos. Aqui [na rodovia] ninguém pode botar a mão em nós (sic)", afirmou Zezinho.

Ele acusou os fazendeiros de adotar "o jogo da pressão" contra os índios e garantiu que os guarani-kaiowá não pensam em ocupar outras áreas. "Não vamos ocupar nenhuma fazenda. Queremos a nossa terra, mas só vamos entrar após a demarcação, acompanhados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal", declarou o cacique.

"Tudo isso é um jogo. Os dois lados jogam, mas nós estamos fazendo o jogo limpo. Quem não faz jogo limpo são os fazendeiros", acusou José Almeida.

Nos siga no Google Notícias