Cidades

Incra recebe comissão do MST às 14h, pedidos tem 3 meses

Redação | 15/10/2009 11:01

Trabalhadores de vários acampamentos e assentamentos ligados ao MST do Estado estão hoje no Incra de Campo Grande para pressionar o órgão a cumprir as promessas acordadas em agosto desse ano. Reunião às 14 deve discutir assunto.

Na lista de reivindicações estão vistoria nas áreas, estrutura e ampliação de recursos destinados para construção de casas, conforme explica o assentado Gilson da Silva, de 35 anos, do assentamento Santa Luzia, em Nova Andradina.

Ele explica que essas reivindicações já estão sendo discutidas há um ano e nada foi feito. Segundo Gilson, durante manifestação de agosto, ficou estipulado um prazo de 15 dias para o Incra cadastrar as famílias para receber terras e o compromisso não foi cumprido.

Alessandro Dias dos Santos, de 32 anos, acampado que veio de Itaquiraí, comentou que entre as reivindicações já feitas, está a destinação de recursos para a compra de lonas e alimentos para as famílias.

"Fica igual bola de fogo. Um empurra para o outro e ninguém faz nada", acrescenta Alessandro.

Para o assentado Adão Perez, de 48 anos, que também pertence ao assentamento Santa Luzia, em Nova Andradina, a maior preocupação é com a falta de estrutura nos assentamentos. "O que mais castiga é a falta de energia, de casa e a distância que as crianças percorrem para chegar à escola", reforça Adão.

De acordo com ele, as crianças precisam andar 6 quilômetros a pé no meio de matagal para chegar à rodovia e pegar um ônibus

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