Cidades

Incra diz que “indefinição no campo” prejudica reforma agrária em MS

Leonardo Rocha | 16/12/2013 12:48
Cestari ressaltou que conflitos indígenas atrapalham trabalho do Incra (Foto: Marcos Ermínio)
Cestari ressaltou que conflitos indígenas atrapalham trabalho do Incra (Foto: Marcos Ermínio)

O superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso do Sul, Celso Cestari, afirmou durante evento na Associação Nipo-Brasileira, que esta indefinição em relação aos conflitos indígenas prejudicam o processo de reforma agrária no Estado.

“O foco do governo federal está na questão indígena, todas as ações estão direcionadas a esta situação, nós estamos preocupados com a resolução do conflito que atrapalha nosso trabalho”, destacou Cestari.

O superintendente apontou as cidades de Japorã e Paranhos onde já havia um estudo sobre avaliação de terras para reforma agrária e que foram suspensas pelos conflitos indígenas.

“A Funai (Fundação Nacional do Índio) estabeleceu uma área muito grande indicada aos indígenas nesta região, o que atrapalha nosso trabalho, também esperamos uma solução para esta questão”, ponderou ele.

O governador André Puccinelli (PMDB) espera que agora o governo federal apresente o cronograma de ações para aquisição das terras em conflito.

Ele ressaltou que já foi criado o Fepati (Fundo Estadual de Terras Indígenas) que irá ser utilizado na compra das terras. “Desta vez não tem mais desculpa”.

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