Cidades

Incontinência urinária atinge 80 mil mulheres em MS

Redação | 10/08/2009 10:00

Mais de 80 mil mulheres com mais de 45 anos são afetadas pela incontinência urinária em Mato Grosso do Sul, assunto que será discutido em Campo Grande durante a XXIV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia, dia 28 de agosto, no Pavilhão Albano Franco.

O evento é promovido pela Sogomat-Sul (Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do MS). A presidente da entidade, Maristela Vargas Peixoto, explica que devido à fragilidade da musculatura que dá sustentação aos órgãos pélvicos, a uretra fraca e o aparelho esfincteriano fino, as mulheres são mais suscetiveis ao problema de incontinência urinária.

A disfunção atinge em torno de 30% das mulheres com idade acima de 45 anos. Considerando o último censo do IBGE, significa que mais de 80 mil sofrem com o problema em Mato Grosso do Sul.

Maristela explica que a incontinência compromete o convívio social e afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. "Um simples esprirro pode levar a perda de urina e o constrangimento faz com que a paciente se isole do circulo social", diz. No entanto, existem vários tratamentos que axiliam de maneira significativamente para a melhora do caso.

O uso de medicação e botox na bexiga são duas entre outras opções para se tratar o problema. Uma outra forma de tratamento é a eurodinâmica, assunto que vai ser abordado na XXIV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia. "A discussão deste tema na Jornada vai repercurtir em resultados positivos para o nosso Estado", afirma Maristela.

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