Imprevistos na obra exigiram mais verba para asfalto na Euler, diz Agesul

Imprevistos na duplicação da avenida Euler de Azevedo, em Campo Grande, fizeram com que o Governo de Mato Grosso do Sul injetasse mais R$ 1,4 milhão no contrato com a Anfer, uma das empresas responsáveis.

O montante soma-se ao total de R$ 14,7 milhões do convênio firmado em fevereiro de 2016 com a Anfer e a São Luiz, que também toca a intervenção viária.

"O aditivo para a Anfer deve-se aos serviços que tiveram de ser executados e que não estavam contemplados no projeto", diz a nota. Segundo a Agesul, são serviços que tiveram de ser executados devido a fatores inesperados e que são imprescindíveis para uma obra de qualidade, afirma em nota a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Citou como exemplo a necessidade de substituir o solo de um trecho que estava "mole" e foi substituído por pedra brita. Além disso, segundo a Agesul, redes de drenagem que estavam obstruídas tiveram de ser substituídas também.

A agência afirma que certas situações só poderiam ser descobertas quando a obra começasse, como é o caso da parte interna do asfalto.  

Uma parte do pavimento em frente à Uems (Universidade Estadual de MS), teve de ser totalmente refeito em virtude do tempo do asfalto, afirma a Agesul.

A obra tem a abrangência de 4,5 km começando pela Euler na altura da avenida Presidente Vargas. Este é o terceiro aditivo - acréscimos de valor ou tempo ao contrato original.

A estimativa era que a interveção terminasse em julho deste ano, no entanto, os convênios foram porrogados por mais quatro meses. Até que o fim de 2017 foi dado como prazo para conclusão.