Cidades

Ibama se reúne com Paraguai para coibir desmatamento

Redação | 04/05/2010 16:26

O desmatamento irregular na região de fronteira reuniu Ibama de Mato Grosso do Sul e dirigentes do Informa (Instituto Florestal Nacional do Paraguai), na tarde de ontem em Ponta Porã, a 348 quilômetros de Campo Grande

A informação é de que 90% das áreas remanescentes de Mata Atlântica existentes no Paraguai já foram desmatadas ou estão em estado avançado de desmatamento, segundo Francisco Galeano, secretário geral do Infoma. O segundo crime nesta cadeia é o contrabando para o Brasil.

As duas instituições ambientais decidiram então elaborar uma ação conjunta entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai para coibir o contrabando e comercialização de produtos florestais.

De acordo com David Lourenço, Superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, a idéia é retomar e atualizar o acordo de cooperação assinado pelos dois países em julho de 1996, que prevê ações conjuntas entre os dois países no combate ao tráfico ilícito de madeira e produtos florestais entre os dois países.

Para isso Francisco Galeano, secretário geral do Infoma e Lourenço prometem acionar os ministérios de Relações Exteriores dos dois países para estabelecer um cronograma de ação e novas regras de atuação para combater a atividade ilícita.

Para o Ibama, o combate ao desmatamento e ao contrabando de carvão são prioridades. Segundo o órgão, em cinco anos a fiscalização no Estado diminuiu de 4,742 milhões de metros cúbicos em 2007 para 2,5 m³ em 2008.

A queda na produção ocorreu após uma auditoria desenvolvida por técnicos do IBAMA denominada Operação Rastro Negro que flagrou fraudes no sistema do Documento de Origem Florestal (DOF). A auditoria descobriu uma série de irregularidades na comercialização e consumo de carvão no setor siderúrgico do Estado e no pólo siderúrgico de Minas Gerais.

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