Cidades

Hospital de Aquidauana nega que UTI esteja fechada

Redação | 10/11/2010 20:54

A direção do Hospital Regional Estácio Muniz, de Aquidauana, nega que a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) esteja fechada. A informação é contrária a do promotor de Justiça José Maurício de Albuquerque, que até protocolou ação junto ao MPE (Ministério Público Estadual) contra o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB), alegando que a unidade está desativada.

A ação tramita na 2ª Vara Cível do Poder Judiciário, Comarca de Aquidauana.

A denuncia partiu do vereador de oposição e ex-secretário de saúde do município, Wezer Alves Rodrigues.

A direção do hospital contesta a afirmação de que a UTI esteja fechada. Até as 16h30 desta quarta feira, quatro pacientes estavam internados na unidade recebendo toda atenção necessária, inclusive medicamentos.

Segundo a diretora administrativa do hospital, Aline Rigo Jardim, a prestação de serviços na UTI foi terceirizada na gestão do então prefeito Felipe Orro para a empresa Cardiomed, que no início de 2008 mantinha nove médicos no plantão, sendo que no final deste mesmo ano a equipe foi reduzida para seis profissionais.

Atualmente a empresa mantém escala de serviços com cinco médicos intensivistas. A informação responde a investigação do promotor que afirmou que dos 18 médicos, somente cinco continuavam trabalhando.

O atual interventor do hospital e gerente de saúde do município, Paulo César Rodrigues dos Reis, ressalta que ao assumir a função no ano passado, a Cardiomed estava a mais de 60 dias sem receber o pagamento. Mesmo assim, segundo ele, o contrato da empresa foi reajustado na gestão atual, passando de R$ 60 mil para R$ 75 mil mensais.

Ainda de acordo com Paulo, os equipamentos recebidos sucateados no início do ano passado estão sendo recuperados de forma gradativa, conforme a disponibilidade financeira da unidade hospitalar.

A respeito da demissão ou não de médicos da UTI, a direção do hospital informou que essa decisão só pode ser tomada pela empresa Cardiomed a quem compete a contratação dos profissionais. O interventor também frisa que está sendo analisada proposta da Cardiomed em reajustar os serviços em mais de 50%, percentual que se encontra fora da realidade do SUS (Sistema

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