Cidades

Homens executados na fronteira foram pegos em cassino

Redação | 14/01/2009 12:14

A Polícia conseguiu identificar duas das três vítimas encontradas mortas na noite de ontem na rodovia que liga Ponta Porã a Antônio João. Todos foram queimados dentro de dois carros e abandonados na MS-167.

Nelson Invernizzi, de 33 anos e Augusto Caballero, de 35 anos, são paraguaios, e segundo a Polícia forma raptados quando saiam de um cassino em Ponta Porã.

A primeira hipótese é acerto de contas entre grupos rivais que comandam o crime organizado na região de fronteira.

Um dos corpos estava no banco traseiro de um veículo Fox, junto com um maço de cédulas Guarani. Outro estava no porta-malas do veículo, com as mãos amarradas com fitas adesivas que também foram colocadas enroladas no pescoço das vítimas. Havia ainda perfurações de balas no pescoço e na cabeça.

Dentro e fora dos veículos foram encontradas cápsulas deflagradas e intactas de munições calibres 9mm e 45 mm.

Em um Gol, também incendiado, estava Augusto, acusado de participar de esquema de compra e venda de veículos roubados e também de narcotráfico.

Com ele, foram encontrados extratos bancários, um recibo de 7.2 mil dólares, um cheque do Banco Regional no valor de 5 milhões de guaranis pré-datado para 13 de fevereiro de 2009 e ainda 3,172 milhões de guaranis em espécie.

Próximo ao Gol havia um fuzil com luneta telescópica calibre 3030, municiado e um pente de pistola calibre 45 milímetros. A polícia suspeita que a arma tenha caído na fuga. Há suspeita ainda de que as vítimas tenham sido mortas em outro local e desovadas ali.

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