Cidades

Grito dos Excluídos encerra festa da Pátria pedindo o fim da violência

Edmir Conceição e Fabiano Arruda | 07/09/2011 11:51

Neste ano, em Mato Grosso do Sul, o enfoque foi pelo fim da violência e o extermínio de jovens

Integrantes do movimento Grito dos Excluídos na rua 14 de Julho após desfile da Independência. (Foto: João Garrigó)
Integrantes do movimento Grito dos Excluídos na rua 14 de Julho após desfile da Independência. (Foto: João Garrigó)
Manifestante mostra camiseta com o tema do Grito em MS (Foto: João Garrigó)

Cerca de 50 manifestantes participaram de concentração em frente ao palanque oficial do desfile cívico-militar na rua 14 de Julho no encerramento das comemorações do dia da Pátria. Foi a 17ª edição do Grito dos Excluídos, que neste ano pregou combate à corrupção e em defesa da justiça social.

O governador André Puccinelli, que no momento da manifestação dava entrevista atrás do palanque, disse que apóia o movimento, “é democrático” e legítimo. O governador disse que sempre defendeu ações de combate à corrupção e qualquer outra forma de crime.

Guido Nogueira, da CPJ (Comissão Pastoral da Juventude), disse que o movimento dos excluídos já está organizado nas redes sociais e toda manifestação é convocada pela internet. Neste ano, em Mato Grosso do Sul, o enfoque foi pelo fim da violência e o extermínio de jovens, que são vítimas do crime organizado, da pobreza, da falta de oportunidades e do trânsito.

O Grito do Excluídos surgiu em 1995, ligado à Campanha da Fraternidade daquele ano. Criado pelo Setor Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a mobilização ganhou adesão de outras entidades e movimentos sociais aos longo dos anos.

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