Cidades

Greve dos professores federais completa um mês sem previsão de término

Paula Maciulevicius | 17/06/2012 19:12

O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira, proposta para o plano de carreira dos docentes

Professores, técnicos e acadêmicos da UFMS fizeram assembleia no último dia 14, para discutir greve. (Foto: Minamar Júnior)
Professores, técnicos e acadêmicos da UFMS fizeram assembleia no último dia 14, para discutir greve. (Foto: Minamar Júnior)

A greve dos professores das universidades federais completa um mês neste domingo (17) e segue sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira, proposta para o plano de carreira dos docentes.

Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.

Em Mato Grosso do Sul, a Adufms (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) conseguiu colher cerca de 240 assinaturas com os professores da universidade e pretendem entrar em greve a partir do dia 20, por tempo indeterminado.

Segundo a Adufms, o Comando de Greve vai avaliar quais os setores da UFMS vão ser paralisados, total ou parcialmente, e resolver algumas outras questões como a adesão de mais servidores.

A greve acontece em Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

De acordo com reportagem da Agência Brasil, na semana passada, o governo federal chegou a pedir, sem sucesso, uma “trégua” de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações.

Além de não concordar com, os grevistas criticaram a postura do governo. A paralisação já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. (Com informações da Agência Brasil).

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