Cidades

Gravações são provas lícitas contra Carvalho, diz juiz

Redação | 07/08/2009 12:52

O juiz da Auditoria Militar, Alexandre Antunes da Silva, negou o pedido feito pelo major Sérgio Roberto Carvalho, 51 anos, para declarar ilícita as provas obtidas por meio de gravações telefônicas. A defesa alegou que as transcrições são "apócrifas e não foram realizadas por peritos".

Também alegaram que não houve a instauração de inquérito policial militar para investigar o major, que é acusado junto como capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier, de comandar a exploração de jogos de azar e caça-níqueis em Campo Grande, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

O juiz determinou o arquivamento do pedido. "Conclui-se que os argumentos sustentados pelo requerente são ineficazes para conduzir ao pretenso reconhecimento de que as provas suscitadas com as comunicações interceptadas são ilícitas ou ilegítimas, ao contrário, mostram-se totalmente em consonância com os mandamentos legais e constitucionais, razões pelas quais, com fulcro nos fundamentos retromencionados, declaro serem lícitas as provas ora objurgadas e,

conseqüentemente, indefiro o seu desentranhamento", destacou Silva.

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