Cidades

Governo estadual planeja reconstruir 64 pontes ao custo de R$ 45 milhões

Anny Malagolini | 27/10/2016 14:43
Ponte em Guia Lopes da Laguna desabou em efeito dominó (Foto: Reprodução/Rodrigo Arruda)
Ponte em Guia Lopes da Laguna desabou em efeito dominó (Foto: Reprodução/Rodrigo Arruda)

O plano do Governo de Mato Grosso do Sul é construir e consertar 64 pontes de concreto até o fim de 2017. A estimativa é de que os investimentos cheguem a R$ 45 milhões, e a maior parcela deve ser proveniente do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul). 

Os projetos incluem locais de madeira que passarão a ser de concreto e, principalmente, as pontes destruídas pela força da água da chuva em dezembro de 2015 e maio deste ano. Ainda restam 19 pontes em estudo e 45 locais a serem reconstruídos e o custo se aproxima dos R$ 44 milhões.

A maior parte dos prejuízos causados pela chuvas que atingiram Mato Grosso do Sul, destruindo pontes e rodovias, continuam na lista de espera. Além das 64 pontes, outros seis projetos foram finalizados. Destes, 4 foram danificadas pela chuva nas cidades de Naviraí, Amambai, Novo Horizonte do Sul e Iguatemi, e passaram pelo processo contenção de erosão, drenagem ou reconstrução.

Os outros dois empreendimentos - em Aparecida do Taboado e Chapadão do Sul-, foram obras de pavimentação asfáltica. As obras concluídas somam R$ 20.951.644, 70

Desastre - A chuva violenta deixou estragos sobretudo no extremo sul do Estado, como a ponte de concreto localizada na MS-382, em Guia Lopes da Laguna, que ficou conhecida após desabar em 'efeito dominó' em 2 de janeiro deste ano.

O local teve sua obra iniciada, mas de acordo com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), o projeto de R$ 1,3 milhão foi paralisado e está em revisão. O valor é o mesmo gasto para a sua construção em 2013, com recursos oriundos do Ministério da Integração Nacional.

Na mesma cidade, a ponte sobre o córrego Santa Tereza, localizada na MS-382 entre Guia Lopes da Laguna e Antônio João, foi levada pelas força da água, e o planejamento do governo indica que ela ficará pronta ao completar um ano de sua queda, em dezembro. O contrato é no valor de R$ 1.848.010,64.

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