Cidades

Governo pede que famílias abram casas para mobilização contra Aedes

Waldemar Gonçalves, com informações da Agência Brasil | 13/02/2016 08:28
Militares na Praça Ary Coelho, na manhã deste sábado; ministro do Esporte participará de campanha contra o Aedes aegypti (Foto: Júlia Kaifanny)
Militares na Praça Ary Coelho, na manhã deste sábado; ministro do Esporte participará de campanha contra o Aedes aegypti (Foto: Júlia Kaifanny)

almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas, orienta à população que facilite o acesso de militares aos imóveis, neste sábado (13), quando ocorre o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. em Campo Grande, as atividades terão a presença do ministro do Esporte, George Hilton, já que a presidente, Dilma Rousseff (PT), mandou que representantes do Governo Federal participassem diretamente da campanha em todo o Brasil.

“[A presença dos militares na ação ocorre] pela facilidade das Forças Armadas de mobilizar uma quantidade tão grande de pessoas. Mas são importantes a credibilidade e as informações da imprensa para que as pessoas abram as casas neste sábado”, disse Sobrinho, em texto divulgado nesta manhã pela Agência Brasil.

Conforme a mesma fonte, os trabalhos incluem a entrega de panfletos e, junto com os agentes de saúde, conversarão com a população sobre a importância de não manter criadouros do mosquito em suas casas. Poderá, também, ocorrer a aplicação de larvicidades em depósito de água de residências, mas a prioridade é levar informações à população.

A meta oficial é visitar 3 milhões de famílias em cerca de 350 municípios brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, foram falados, até o momento, que a mobilização envolverá entre 8 mil e 11 mil militares, em 16 municípios.

Conforme detalha a Agência Brasil, o governo espera distribuir 4 milhões de panfletos pelo país. O material é descrito como um guia para eliminar os criadouros do mosquito. 

Entre os dias 15 e 18, estão previstas ações de combate ao Aedes aegypti, também envolvendo os militares. Eles deverão entrar nas casas, eliminar focos do mosquito e aplicar produtos químicos para inibir sua reprodução.

Depois, entre 19 e 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. “Os alunos são grandes irradiadores, principalmente para as suas famílias, do problema do mosquito e de como combatê-lo. Vamos às escolas, assim como outras autoridades, falar com os alunos para que eles levem essa mensagem às suas casas”, afirmou o chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas à Agência Brasil.

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