Cidades

Garras prende autores de sequestro ocorrido na segunda

Redação | 18/02/2009 10:40

Policiais do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) prenderam na tarde de ontem quatro jovens, acusados de fazer sequestro relâmpago na madrugada de segunda-feira em Campo Grande.

A vítima de 57 anos, estava em um salão onde guarda aeromodelos, localizado na Vila Margarida, quando foi surpreendido por três homens armados. O carro da vítima, um Honda Fit, foi levado para a Bolívia.

O caso, o terceiro ocorrido na mesma semana, passou a ser investigado pela polícia especializada que chegou até o grupo, preso pela Polícia Militar a princípio por porte de arma. Agora é apurado se existe relação deles com outros dois sequestros, falta apenas o reconhecimento de outras vítimas.

Foram presos Alfredo Braga de Moraes, de 23 anos; Lucas Luiz de Jesus, também de 23 anos; Altair Grafi da Silva, de 21 anos, e Carlos Kesley da Silva Araújo. Alfredo foi detidos em uma edícula, no Bairro Vivendas do Bosque, que foi usada como cativeiro da vítima que deu indicações para que a Polícia chegasse aos endereço. Depois os outros comparsas foram descobertos escondidos em casas de parentes.

Ao Campo Grande News Carlos disse que a vítima foi escolhida de forma aleatória e que o objetivo deles era roubar dinheiro e mandar o carro para Bolívia.

Eles disseram que uma pessoa, identificada como "Tio" os contratou para fazer o roubo do carro. Neste assalto o valor pago foi R$ 500 para ser dividido entre os quatro. Depois da venda do veículo, seria repassado mais R$ 1,5 mil

Segundo a Polícia, no cativeiro a vítima era vigiada por Alfredo e Lucas e os outros dois percorriam a cidade fazendo saques em caixas eletrônicos, utilizando cartões roubados.

O valor retirado não chegou aos R$ 100, com despesas em mercados, drogarias e postos de combustível. O telefone celular da vítima estava em poder de Alfredo. No interior do veículo encontrado com ele havia um aparelho GPS que também foi roubado.

A vítima permaneceu em poder do grupo por cerca de seis horas, tempo estimado para que o veículo saísse do País.

O homem foi liberado por volta das 4h20 depois que os autores receberam uma ligação, avisando que o carro havia cruzado a fronteira, e todos pularam a janela e fugiram pelo cativeiro.

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