Cidades

Funai barra entrada da polícia em aldeias, acusam índios

Redação | 30/10/2009 09:26

Os índios que protestam na manhã desta sexta-feira por mais segurança na reserva de Dourados acusam a Funai de barrar a entrada da Polícia Militar e da Polícia Federal nas aldeias Bororó e Jaguapiru. Segundo os líderes do movimento, a força tarefa definida em agosto deste ano entre PM, PF e MPF (Ministério Público Federal) não saiu do papel por interferência da Funai.

"Não sabemos por quais motivos, mas a Funai não permitiu a entrada da polícia nas aldeias. Já falamos com a Polícia Federal e com a PM. O Estado está pronto para ajudar, mas a Funai coloca barreira para a entrada na reserva", afirmou o diretor da escola Araporã, Maximino Rodrigues. Segundo ele, ontem mais um adolescente de 14 anos, aluno da escola em que Maximino é diretor, foi encontrado morto na reserva.

Josias Aedo Marques, diretor da escola Tengatuí Marangatu, disse que o conselho de segurança criado na reserva não saiu do papel por interferência da Funai. "A Funai proibiu a entrada da polícia nas aldeias. Queremos uma explicação", afirmou Marques. Os índios que protestam por segurança caminharam da Praça Antonio até a sede regional da Funai, na Cabeceira Alegre, e agora fazem um ato público em frente ao prédio. A administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti, está presente.

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