Cidades

Fortes chuvas em Coxim preocupam população ribeirinha

Redação | 07/12/2009 17:06

As fortes chuvas em Coxim preocupam a população ribeirinha, que vive nas margens do Rio Taquari. De acordo com a CPRM (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais), na madrugada do dia 06 de dezembro foram registrados 76,9 milímetros de chuva.

A alta precipitação aumentou o volume de água no Rio Taquari em 1 metro acima da capacidade normal. Do dia 1º ao dia 06 choveu aproximadamente 149 milímetros em toda a Região Norte, sendo que somente no dia 06 foram registrados 133 milímetros e destes, conforme o CPRM, 76,9 milímetros foram em Coxim.

Os índices mostram que de hoje até domingo, o nível das chuvas irá ultrapassar toda a quantidade prevista para dezembro.

Diante da situação atual, por determinação da prefeita Dinalva Mourão (PMDB), a defesa civil e corpo de bombeiros estão mobilizados para dar assistência, caso seja necessário.

De acordo com o coordenador da defesa civil no município, José Aloísio Muller, uma equipe do setor visita os bairros de Coxim e são visíveis alguns estragos em decorrência da chuva. "Já encontramos muro caído na área urbana, fossas transbordando, casas em situação de emergência e ruas destruídas", explicou.

Quanto aos moradores da beira do rio, a orientação da defesa civil é de que procurem lugares seguros para ficar, principalmente à noite. "Quem puder dormir na casa de parentes seria o ideal", orientou Muller.

As pessoas que moram na beira dos buracos da rua Frei Cirino e Pedro Pedrossian também devem ficar em alerta, pois há risco de desmoronamento no local.

Em caso de situação de risco, os moradores podem acionar a defesa civil pelos telefones: (67) 3291-2978 ou 9615-3664 ou ainda os bombeiros pelo telefone 193.

Enchentes - A primeira enchente ocorreu em 1977 e outra em 1988. Quem vivenciou os episódios no município, sabe que a grande quantidade de chuva nos últimos dias é preocupante: "Moro em Coxim há 42 anos e por causa das enchentes tive que mudar de casa por duas vezes. Numa delas perdi tudo o que tinha e aos poucos com muito trabalho fui me recuperando. Com esta chuva temos que ficar de vigília, nem dormimos direito para nos prevenir", disse a comerciante Severina Petronília, moradora e comerciante na Avenida Presidente Vargas, às margens do Rio Taquari.

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