Cidades

Festival trouxe alerta para brinquedo não virar arma

Redação | 21/06/2009 10:54

No dia primeiro de março de 2009, uma linha de pipa com cerol (mistura de cola e pó de vidro) interrompeu o trajeto e a vida do motociclista Valdir Rodrigues Cavalcante, 36 anos, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

Neste domingo, a trágica ocorrência foi lembrada durante o Festival de Pipas, que levou às crianças do bairro Aero Rancho um alerta sobre o risco de transformar uma brincadeira em arma.

"Queremos destacar o lado lúdico da brincadeira, que deve ser feita de forma segura. Pipa é um brinquedo que, se usado errado, vira uma arma", salienta Silvana Pereira, educadora de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Na palestra, que teve a participação de 50 crianças, a educadora também enfatizou que é preciso cuidado ao brincar na rua, devido ao risco de atropelamento.

Conforme Adriano Lipoli, técnico de desporto da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), o objetivo do festival é mostrar a importância de "um brinquedo milenar, que atravessou gerações".

O motociclista Sidnei Barbosa, de 23 anos, afirma que já ensina ao filho Davi, de 4 anos, sobre os riscos do cerol. "Falo que não pode usar".

Dentre o público, um adolescente de 13 anos que, hoje, prefere bolas de gude a pipa, relatou que usava cerol para não correr o risco de uma outra linha derrubar sua pipa.

Risco

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