Cidades

Família não conseguiu doar órgãos de adolescente baleada

Redação | 19/02/2009 08:51

A família de Miriam Corrêa Nascimento, de 14 anos, reclama que a burocracia impediu a doação de órgãos da adolescente, que morreu ontem em decorrência de um tiro que levou durante roleta-russa. De acordo com familiares, não foi possível fazer todos exames a tempo da captação de órgãos. O corpo de Miram está sendo velado na Igreja Assembléia de Deus, na Vila Cachoeirinha, à Rua Eulália Pires.

A adolescente morreu na noite de ontem, na UTI do Hospital Universitário de Dourados. Segundo informações apuradas pela polícia, na segunda-feira um adolescente, de 14 anos, teria submetido Miriam e outra adolescente a uma rodada de roleta-russa. Ele apontou primeiro para a outra menina, de 13 anos, mas a arma não disparou. Na vez de Miriam ocorreu o disparo que transfixou a cabeça da adolescente.

Segundo os colegas do adolescente, ele se assustou e deixou o local correndo e gritando que se tratava de uma bala perdida. O pai do garoto disse, na delegacia, que não sabe como o filho conseguiu a arma. Ele deve ser apresentar à tarde ser autuado pelo homicídio de Miriam e por ter apontado contra a outra garota. O garoto deve ser encaminhado a uma Unei (Unidade Educacional de Internação). Com informações do site Dourados Agora.

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