Cidades

Família espera pena máxima para assassinos de empresário

Redação | 29/05/2009 10:44

Familiares do empresário Alci Pedro Arantes, assassinado no dia 26 de outubro de 2006, em Campo Grande, acompanham nesta sexta-feira o julgamento de João Batista Domingos, 50 anos, mais conhecido como "João Quentura", apontado como o responsável por contratar os executores.

O julgamento começou nesta manhã e deve se arrastar durante toda a tarde. Com base na pena do primeiro julgado, apontado como o que teve menos envolvimento no crime, os familiares acreditam que ele possa ser condenado a 30 anos de prisão.

Premeditado, o crime chocou a todos. Cynthia Carvalho Martins, ex-esposa de Alci, foi quem planejou o assassinato. Conforme investigações, ela contou com a ajuda do advogado Gilson Gomes da Costa, que também responde processo. Ele teria entrado em contato com "João Quentura".

O irmão de Alci, o prefeito de Rochedo, Adão Arantes (PDT), disse que está confiante de que os envolvidos receberão a condenação máxima. "Infelizmente a condenação não vai trazer ele de volta, mas alivia nossa dor. Perdemos um bom irmão, um bom pai e um bom amigo. Porém, é um conforto saber que estão pagando pelo crime", disse.

A filha da vítima, Sandrieli Rezende Arantes, de 20 anos, que é de casamento anterior ao de Alci com Cynthia, afirma que a punição dos envolvidos traz alívio. Ela lembrou que o julgamento do primeiro envolvido ocorreu dois anos e nove meses após o crime.

Sandrieli afirma que, além da dor da perda do pai, teve que assumir uma grande responsabilidade, de tomar conta dos negócios da família, ainda muito jovem. "

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