Cidades

Falta de hidrante dificulta controle de vazamento de gás

Redação | 26/02/2008 07:19

A ausência de estrutura de combate a incêndio, como hidrantes nas paredes e dispositivos de teto que soltam água, dificulta o trabalho dos bombeiros para combater o vazamento de amônia no frigorífico Bertin, localizado na saída para Sidrolândia, na MS-060. Desde às 21 horas de ontem um grupo de 25 bombeiros com sete viaturas trabalha para dispersar o produto tóxico. 

O comandante de Socorro da área Sul, Leandro Marçola, afirma que funcionários relataram que às 16 horas de ontem começaram a sentir o cheiro de amônia. Porém, foi de noite que o vazamento foi mais intenso. Um grupo de 26 funcionários foi intoxicado, nove em estado mais grave levados para o Hospital Regional Rosa Pedrossian. Três eram mulheres que apresentavam forte irritação nos olhos e queimação nas vias respiratórias.

O trabalho dos bombeiros deve se prolongar por toda a manhã. Ainda há dois corredores com alta concentração de amônia. Há dois procedimentos que são adotados: um é de usar água para que a amônia se concentre no chão ou usar exaustores e ventiladores para dispersar o gás. A estimativa é que cerca de 100 litros de amônia tenham vazado.

Encarregados do frigorífico tentaram impedir a entrada dos bombeiros, ontem e esconder o grupo atingido pelo gás. A unidade já está parcialmente em funcionamento, embora ainda não tenha sido inaugurada. A planta promete ser a maior em número de abates de Mato Grosso do Sul e até o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a comentar que viria para a Capital para a inauguração do frigorífico.

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