Cidades

Expulsão do major Carvalho depende de André, diz Orti

Redação | 05/08/2009 13:25

Depende do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), expulsar o policial militar da reserva Sérgio Roberto de Carvalho, o major Carvalho, apontado como líder da exploração de jogos de azar no Estado. A afirmação é do comandante geral da corporação, coronel Geraldo Garcia Orti.

Em 1º de julho, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu desligar o oficial dos quadros da PM. Entretanto, cabe ao governador o ato, segundo Orti.

O comandante não sabe informar se o governador já foi notificado oficialmente acerca da decisão do TJ/MS. Desde março, o Ministério Público Estadual tenta a exclusão de Carvalho, quando foi encaminhada representação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A solicitação foi apresentada por conta de condenação à pena de 15 anos, dois meses e 12 dias de reclusão, integralmente em regime fechado, por tráfico de drogas, com sentença em 05/09/1999, perante a Justiça Federal.

O MPE entrou com recurso junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), o que fez a pena aumentar para 15 anos e oito meses de reclusão. Após vários recursos por parte da defesa de Carvalho, em 28 de março houve o trânsito em julgado, condição que permite a expulsão do major dos quadros da PM.

Carvalho ficou conhecido como um dos chefes do tráfico internacional de drogas em Mato Grosso do Sul em 1996, quando a Polícia encontrou cocaína pura escondida em uma das fazendas do militar, em Rio Verde de Mato Grosso.

O escândalo mais recente que envolveu o major refere-se ao esquema de exploração de jogos de azar, desarticulado este ano. Ele é considerado o líder da quadrilha, que contava com apoio de outros policiais, entre eles o capitão Paulo Roberto Xavier.

Conforme a denúncia, Xavier era o responsável por atrapalhar os "concorrentes" no esquema da jogatina.

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