Entidades traçam plano de combate a mortes no trânsito
Grupo formado por entidades ligadas à saúde e ao trânsito se reúne hoje e amanhã em Campo Grande para elaborar um plano de redução de mortes envolvendo veículos, álcool e velocidade.
O plano de ação faz parte do projeto "Vida no Trânsito", do Ministério da Saúde em parceria com a OPAS (Organização Panamericana de Saúde) e OMS (Organização Mundial da Saúde).
Na prática, foram escolhidas cinco capitais brasileiras onde há muitas mortes no trânsito envolvendo bebida e velocidade. Além de Campo Grande, também haverá ações em Palmas (TO), Terezina (PI), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).
Para embasar o plano de redução de mortes, foi realizado um cruzamento de dados entre Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), PRF (Polícia Rodoviária Federal), Santa Casa e Secretaria Municipal de Saúde.
Com estes dados em mãos, as entidades podem identificar os pontos mais críticos no trânsito da Capital, os locais onde mais ocorrem acidentes e o perfil de quem se envolve neste tipo de fatalidade. O levantamento começou a ser feito em julho do ano passado.
A partir destas informações, representantes das entidades envolvidas se reúnem hoje e amanhã, na sede da Agetran, para elaborar o plano de ação, segundo explicou a chefe da divisão de Educação da Agência Municipal de Trânsito, Ivanise Rotta.
"Deste plano de ação, podem sair campanhas educativas e métodos diferentes de fiscalização, por exemplo, para coibir as mortes no trânsito", detalhou.
De acordo com ela, o trabalho para reduzir acidentes envolverá todos os ramos de atuação no trânsito, como engenharia, educação, fiscalização e governo.
Da oficina, participam também representantes da Promotoria de Saúde Pública, Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), secretarias de Saúde e Educação e Ministério da Justiça, entre outras instituições.
O plano deve ficar pronto amanhã à tarde e as ações educativas e de fiscalização serão iniciadas na sequencia.