Cidades

Enersul alega que funcionários são barrados em aldeias

Redação | 03/06/2010 07:14

A Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) informou, através de sua assessoria de imprensa, que os funcionários têm encontrado dificuldades e muitas vezes até são impedidos de entrar em aldeias para executar serviços como ligação, leitura e até mesmo cortes.

Segundo a empresa, para ampliar o atendimento às comunidades indígenas é preciso ter condições de cumprir a resolução 456 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que determina isonomia, uma vez que não pode haver tratamento diferenciado entre os consumidores.

O concessionária informou que vai responder ao questionamento do MPF (Ministério Público Federal), sobre os 428 novos pedidos de ligação de energia nas aldeias, pendentes desde 2009. O prazo dado foi até 16 de junho, quarta-feira.

O MPF informou que os representantes da Enersul sinalizaram que a inadimplência de aldeias indígenas em outras regiões do estado seria a causa para a recusa no atendimento e que a empresa estaria exigindo garantia prévia de pagamento.

A Enersul nega cobrança antecipada e reafirma que as novas ligações esbarram no cumprimento da resolução 456 da Aneel, que reza que todos os consumidores têm precisam ter os mesmos direitos e deveres.

Segundo a empresa, os consumidores indígenas são tratados da mesma maneira que os demais, inclusive quanto às faixas de consumo e no que diz respeito ao programa Luz para Todos. "Inclusive recebem orientações sobre uso econômico e seguro na língua tupi-guarani", informou a assessoria.

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