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PRFs protestam na Ponte da Amizade pedindo pagamento de indenizações

Liana Feitosa | 14/07/2015 12:34
Participantes caminharam com faixas e cartazes em trecho entre a delegacia da PRF e a Ponte da Amizade. (Foto: Divulgação PRF)
Participantes caminharam com faixas e cartazes em trecho entre a delegacia da PRF e a Ponte da Amizade. (Foto: Divulgação PRF)

Cerca de 150 agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) participaram de passeata em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os participantes caminharam com faixas e cartazes em trecho entre a delegacia da PRF e a Ponte da Amizade, que liga a cidade de Foz do Iguaçu à Ciudad del Este, no Paraguai.

"A Ponte da Amizade é um símbolo conhecido do país quando se fala de comércio na fronteira. É um ponto comum aos servidores que atuam na fronteira, por isso foi escolhido", explica Lúcio Nogueira, presidente do SinPRF-MS (Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso do Sul).

De MS, participaram 15 policiais. O sindicato e a FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais) buscam restruturação do plano de carreira, aumento de efetivo e regulamentação da indenização de fronteira, que prevê pagamento indenizatório a servidores em exercício em unidades que atuam estrategicamente vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

“Em MS, são 1.517 quilômetros de fronteira seca a serem fiscalizados pelos postos de Corumbá, Ponta Porã e Anastácio, corredor não apenas de entrada de drogas, como também saída de carros roubados no Brasil e os policiais não recebem adicional de fronteira por isso, o que acaba por desmotivar quem é locado nessas regiões”, explica.

Passeata cumpriu trajeto de quatro quilômetros e o trânsito ficou parado por 15 minutos. (Foto: Divulgação PRF)

De acordo com Nogueira, a lei que prevê pagamento de indenização de fronteira já tem dois anos, mas não está regulamentada.

O sindicato também pede conscientização da população e apoio em relação a outros pontos comuns a servidores públicos de outros setores do funcionalismo como, por exemplo, o não pagamento de adicional noturno ou periculosidade. "Não recebemos esses adicionais e esse não é um problema exclusivo da PRF", amplia o sindicalista.

A passeata cumpriu trajeto de quatro quilômetros e o trânsito ficou parado por 15 minutos e, depois, lendo nos dois sentidos. Na Ponte da Amizade, os PRFs cantaram o Hino Nacional e fizeram panfletagem e adesivagem de carros.

"Queremos mostrar para a sociedade que estamos numa luta justa, queremos buscar a sensibilidade da população em relação às nossas reivindicações", completa Nogueira.

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