Cidades

Empregados da usina Santa Olinda vão ao MPT para receber

Redação | 09/02/2009 18:38

Cerca de 700 funcionários da usina Santa Olinda, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia, deverão receber nos próximos dias os salários atrasados e até o 13º, referentes a 2008. Segundo o advogado da usina, Gil Cipelli de Britto, ainda não existe uma data certa para o pagamento desses direitos, contudo, a verba sairá em breve.

Pelo fato de não receberem salários, rescisões contratuais e o 13º atrasados do ano passado, os trabalhadores decidiram recorrer ao MPT (Ministério Público do Trabalho). Por conta disso, o presidente da FTI/MS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso do Sul), José Roberto Silva e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Açúcar e Álcool de Rio Brilhante, Oviedo Santos, se reuniram com o procurador do Trabalho Jonas Ratier Moreno e com a direção da usina, para tratar do assunto.

Oviedo disse que grande parte dos trabalhadores da usina está sem receber a segunda parcela do 13º, que deveria ser pago em dezembro do ano passado. Existem funcionários que até o momento nem sequer receberam o salário de dezembro, muito menos o de janeiro.

Segundo Oviedo, desde 2007 os funcionários da usina enfrentam problemas relacionados ao atraso nos pagamentos de salários. Oviedo ainda culpa o empresário José Pessoa, presidente do sindicado dos usineiros de Mato Grosso do Sul e dono de 7 usinas de álcool e açúcar no Brasil, por dificultar a vida dos empregados.

José Roberto Silva diz que a federação e o sindicato da categoria tem sido pacientes em procurar negociar com a empresa o rápido pagamento dos direitos dos trabalhadores e caso a empresa insista em mais uma vez não cumprir o dever de pagar, as entidades recorrerão à Justiça.

Uma caravana de trabalhadores está disposta a ir para Brasília discutir a questão no Ministério do Trabalho e Emprego, caso a usina não regularize as pendências.

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