Cidades

Em SP, polícia prende 27º membro de grupo de traficantes que agia em MS

Anny Malagolini | 25/08/2016 17:07

Foi preso mais um dos integrantes da organização criminosa suspeita de usar carros de luxo para transportar drogas do Paraguai para Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. A quadrilha começou a ser desarticulada em 2014, durante a Operação Dublê, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Conforme divulgado nesta quinta-feira (25), o suspeito de ser o 27º integrante do grupo criminoso foi preso ontem (24), em São Paulo. Ele não teve o nome revelado.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, o preso é um dos responsáveis pela distribuição de maconha no Estado de São Paulo. A informação é de que ele negociava com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e trabalhava entregando a droga e recebendo veículos furtados ou roubados como parte do pagamento.

A investigação do Gaeco começou há dois anos, com as informações de que um goiano, estabelecido no município sul-mato-grossense de Coronel Sapucaia, fornecia mais de duas toneladas de maconha por mês para São Paulo e outros Estados. Após ser identificado, o suspeito foi morto, mas os familiares do criminoso continuaram na chefia tráfico.

A quadrilha, além de fornecer e transportar o entorpecente, também chefiava um grupo de pessoas que roubava caminhonetes e carros de luxo. Os veículos, conhecidos como "dublês", porque tinham placas e chassis adulterados, eram utilizados para o transporte das drogas.
Segundo o Gaeco, alguns veículos roubados eram levados em caminhões cegonha, misturados a outros veículos, para não levantar suspeitas.

Nas estradas, a quadrilha mantinha "olheiros" que avisavam os suspeitos que levavam a maconha sobre a presença da polícia nos locais. A logística do transporte, muitas vezes, era coordenada por presos e negociada dentro dos presídios, por celular.

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva, dentro e fora de presídios, em Goiânia, São Paulo (SP), Aparecida de Goiânia (GO) e Barrinha (SP), além de mandados de busca e apreensão, de sequestro de veículos e de sequestro de imóveis.

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