Cidades

Em Sidrolândia, 40 casas populares beneficiarão aldeia

Redação | 24/01/2009 14:36

O anúncio da construção de 40 casas populares em Sidrolândia animou os índios da aldeia Terere, o segundo mais antigo núcleo urbano indígena de Mato Grosso do Sul. A construção das casas vai propiciar benefícios a grande parte das 163 famílias que moram no local.

A construção desse primeiro lote de casas, com recursos da prefeitura, Estado e do PSH (Programa de Subsídio à Habitação de Interesse), foi confirmada na semana passada pelo secretário de Estado de Habitação, Carlos Marun. Na ocasião, ele recebeu em seu gabinete a vereadora Rosângela Rodrigues (PMDB), presidente da Câmara de Sidrolândia.

Segundo Marun, o objetivo do governo é construir 860 moradias em aldeias de todo o Estado.  

Situação Precária - Atualmente as 160 famílias da aldeia Terere moram em casas precárias, construídas com lascas de taquarussu (uma espécie de bambu) e cobertas com folhas de buriti (palmeira típica da região) ou de lona plástica. Em apenas um cômodo, ficam amontoadas cerca de 10 pessoas.

A superpopulação é visível na aldeia, já que 650 moradores ocupam uma área de 10 hectares. O cacique da reserva, Valcilio Figueiredo já desapropriou uma área de 3 hectares, vizinha a reserva, com o apoio da prefeitura e isso permitirá que pelo menos 80 famílias desaldeadas possam se estruturar no local.

Benefícios - Marun também já reforçou que fora os investimentos na aldeia, pretende construir mais 80 casas para a área urbana em Sidrolândia. A informação é da vereadora Rosângela.

 

Segundo a parlamentar, 80 famílias precisam de casa, sendo que metade mora na aldeia e o restante paga aluguel na cidade ou mora de favor com parentes.  Segundo ela, são pessoas que ganham um salário mínimo e pagam, muitas vezes, até R$ 250 por duas peças e um banheiro.

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