Em rua do Seminário, lixo predomina e torna-se dor de cabeça para moradores
Em extensão de um quilômetro, moradores dividem espaço com restos de construção, pneus e TVs jogados nos terrenos

Em extensão de pouco mais de um quilômetro, na Rua Vera Lúcia Matos de Oliveira Lima, na divisa do Jardim Seminário e Portal da Lagoa, o que se vê são montes e montes de lixo. São garrafas de whisky, pneus, eletrodomésticos e restos de construção espalhados ao longo da via, que seriam jogados pelos próprios vizinhos, segundo denúncia dos moradores.
“As pessoas não tem consciência, não sabem esperar o dia que o lixeiro passa”, conta o encanador José Marcelo da Silva, 30 anos. O caminhão, segundo ele, passa às terças, quintas e aos sábados. Silva mora há cinco anos na região com a esposa e os quatro filhos e diz que são constantes os flagrantes de moradores do bairro que aproveitam o matagal para despejo de lixo.

A professora Sumaia Souza Santos, 45 anos, mora há 15 anos, e disse que, além dos moradores terem convertido a rua em um depósito de lixo, a situação piora com a precaridade do serviço público. “Faz tanto tempo que não passam um cascalho aqui, não cortam o mato, a rua está tomada, virou um matagal”.
Sumaia lembra que as garrafas de bebida foram jogadas há três semanas e, até agora, continuam no local, sendo usadas pelas crianças da vizinhança como brinquedo. “Eles quebram na rua, furam pneu do carro”, disse. A sujeira também é risco à saúde, já que aumentou proliferação de cobras e insetos.
A assessoria da prefeitura informou que irá mandar uma equipe de limpeza ao local. Para quem for flagrado jogando lixo em terrenos, a multa varia de R$ 2 a R$ 8 mil.