Cidades

Em MS, trabalhadores dos Correios esperam negociação, mas podem parar dia 25

Paula Maciulevicius | 12/09/2012 08:54

A greve só será deflagrada mesmo se não houver proposta satisfatória, diz sindicato. (Foto: Arquivo/Simão Nogueira)
A greve só será deflagrada mesmo se não houver proposta satisfatória, diz sindicato. (Foto: Arquivo/Simão Nogueira)

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Mato Grosso do Sul anuncia indicativo de greve para o dia 25 deste mês. No entanto, continuam abertas as negociações e se categoria e empresa se acertarem na proposta, suspendem a paralisação prevista.

O presidente do Sindicato, Alexandre Pakachi de Sá, considera este ano “atípico” e atribui a situação a divisão dentro do movimento sindical. Dezessete dos sindicatos do País paralisaram ontem, como indicativo de greve e apenas dois efetivamente seguem com a paralisação, Minas Gerais e Pará.

Para o Estado ele avalia ser precipitada qualquer manifestação antes do dia 25. “Como existe ainda a possibilidade de negociar, se eles quiserem fechar acordo, a gente tem a data limite”, explica.

A greve só será deflagrada mesmo se não houver proposta satisfatória. “Mas nada impede que a qualquer momento realizemos assembleia e começamos o movimento, só que acho precipitado”.

Em pauta, os trabalhadores nos Correios de todo País reivindicam 43% de reposição pelas perdas salariais e R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) ofereceu 5,2% de reajuste salarial. O mesmo percentual seria aplicado a benefícios como vale-alimentação e auxílio-creche. Pela proposta, o salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo passaria de R$ 942 para R$ 991.

Em todo Brasil são cerca de 115 mil funcionários. Em nota, que irá descontar os dias parados dos trabalhadores que aderirem à greve. A ECT também informou ter um plano de contingência com medidas para garantir a prestação de serviços à população em caso de greve.

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