Cidades

Em MS, maioria tem água aquecida por energia elétrica e coleta de lixo

Nadyenka Castro | 14/09/2012 09:48

Pesquisa de Orçamentos Familiares também mostra números sobre as condições de moradia em todo o País

Maior parte do lixo coletado em Campo Grande vai para o 'lixão' na saída para Sidrolândia.
Maior parte do lixo coletado em Campo Grande vai para o 'lixão' na saída para Sidrolândia.

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente ao período de maio de 2008 a maio de 2009 mostra que, em Mato Grosso do Sul, maioria das famílias teve água aquecida por energia elétrica e coleta de lixo direta, com pouca atenção para a coleta seletiva.

De acordo com o IBGE, 85% do lixo produzido em Mato Grosso do Sul era coletado diretamente e 1% de forma indireta. Vinte e dois por cento era separado em material biodegradável e não degradável.

A constatação no Estado segue o cenário nacional, com diferença em relação à coleta seletiva.

Enquanto a média nacional de lixo separado para coleta seletiva era de 40%, no Estado era de 11,8%. A Pesquisa de Orçamentos Familiares verificou ainda que 13% do lixo era queimado.

O destaque para a coleta seletiva fica com a região Sul com cerca de 60% do lixo separado e, deste, 55,6% destinados a coleta seletiva. No Estado do Paraná, esses percentuais chegaram a 64,6% do lixo separado no domicílio; dentre os domicílios com lixo separado, 60,5%, o dirigiam para a coleta seletiva.

Aquecimento - A pesquisa mostrou também que entre 2008 e 2009 a grande maioria das famílias em Mato Grosso do Sul aquecia a água encanada com energia elétrica: 85%.

Poucos utilizavam o aquecimento a gás: 4,1%; menos ainda o à lenha 1% e o aquecimento solar apenas 0,6%.

No País, 70,9% aqueciam água encanada com energia elétrica; 4,2% com gás; 1,2% com lenha e 0,6% energia solar.

Das famílias investigadas, 7,2% declararam não ter água canalizada para nenhum cômodo do domicílio. Porém, nas regiões Norte e Nordeste, esse percentual ficou muito acima da média nacional com 23,7% e 18,3%, respectivamente.

Geral - A pesquisa verificou que entre as características negativas assinaladas pelas famílias brasileiras quanto ao entorno do domicílio, a proximidade com “estrada de grande circulação de veículo” foi a de maior frequência (31,8%) seguida pela “ausência de pavimentação na rua do domicílio” (31,1%).

A proximidade com “rio, baía, lago, açude ou represa poluídos” e passagem de fios de alta tensão” também foram destacadas por 10,6% e 10,3%, respectivamente.

No período de 2008-2009, a habitação representou 35,9% (R$ 765,89) e a alimentação, 19,8% (R$ 421,72) da despesa total de consumo média mensal das famílias no Brasil, que foi R$ 2.134,77, seguido do grupo transporte, que foi o terceiro maior com participação de 19,6% (R$ 419,19).

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