Cidades

Em Ladário, prefeito não sabe como ocupará vagas de servidores

Ana Paula Carvalho | 19/05/2011 17:39

Secretários municipais e servidores foram presos durante operação da PF

Polícia Federal apreendeu dinheiro e documentos durante operação.(Foto: Anderson Gallo/Diário Online)
Polícia Federal apreendeu dinheiro e documentos durante operação.(Foto: Anderson Gallo/Diário Online)

O prefeito de Ladário, José Antônio Faria, ainda não sabe o que fará para substituir os servidores e secretários municipais que foram presos durante a Operação “Questor” da Polícia Federal.

Na noite de ontem, os seis servidores da prefeitura de Ladário tiveram a prisão revogada pelo juiz federal Eduardo José Fonseca, o mesmo que havia concedido os mandados de prisão, entendeu que não havia motivos para a prisão cautelar dos envolvidos, que já prestaram depoimentos.

Segundo informações repassadas pela prefeitura, a Justiça Federal determinou que os acusados não retornem as funções públicas, para evitar que eles atrapalhem nas investigações.

Ontem, durante entrevista coletiva, o prefeito José Antônio Assad e Faria (PT) disse que iriam manter os servidores em suas funções.

Agora, o prefeito terá que preencher essas vagas temporariamente, mas a estratégia ainda não foi definida. Ontem, ele recepcionou os servidores na saída da prisão. Segundo a assessoria, “foi uma visita de cordialidade”.

Deflagrada na última segunda-feira, a Operação Questor prendeu o secretário de Finanças, Name Antonio Faria de Carvalho, a secretária de Educação, Eliene Urquiza, a advogada-geral da prefeitura, Candelária Lemos, e mais três servidores da prefeitura: Maria Helena Silva (Núcleo de Projetos), Márcio José Pimenta (Setor de Licitações) e o contador Samuel Molina. Todos já estão em liberdade.

De acordo com a polícia, o grupo fraudava procedimentos licitatórios que envolviam verbas públicas federais destinadas à saúde, educação e infraestrutura. O prejuízo aos cofres públicos supera meio milhão de reais.

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