Em assembleia, vigilantes decidem por greve a partir de fevereiro
Em assembleia na noite de ontem na sede do Seesvig (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança Privada), os vigilantes de Campo Grande e região aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de fevereiro.
A categoria quer que as empresas cumpram a Lei 12.740, sancionado no final do ano passado pela presidente Dilma Roussef, que prevê o pagamento do novo adicional de periculosidade da categoria, que teve um reajuste de 15% para 30% desde o dia 10 de dezembro de 2012.
A greve aprovada pelos vigilantes de Campo Grande e Região também foi acompanhada pelos vigilantes de Dourados e Naviraí e suas bases de atuação.
Para o presidente do Seesvig, Celso Adriano Gomes da Rocha, a decisão de caminhar pela greve é a vontade de toda a diretoria do sindicato, lembrando que três empresas do setor já optaram pelo pagamento e outras duas fizeram compromissos de pagar, mas até o início da assembleia não tinham feito o pagamento. As demais empresas do setor encaminharam documentos ao sindicato reafirmando a intenção de não cumprir a lei, mesmo tendo reconhecido o benefício em convenção.
Hoje (26), os diretores dos sindicatos que representam a categoria em Campo Grande, Dourados e Naviraí assinaram o edital para publicação em jornal de circulação diária e na segunda-feira (28) terá início o prazo de 72 horas para o início da greve, que coincidirá com a paralisação nacional dos Vigilantes de todo o país no dia 1º de fevereiro de advertência.