Cidades

Dois Irmãos deixou de empregar 40 presos na limpeza

Redação | 18/01/2010 14:54

A Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti suspendeu o convênio para empregar de 30 a 40 presos na limpeza urbana do município, localizado a 105 quilômetros da Capital. O prefeito Wladimir Volk, o Japão (PT), admitiu a rescisão.

Na gestão do antecessor, Osvane Ramos, cerca de 30 a 40 presos trabalhavam na limpeza da avenida da cidade. A suspensão do emprego aos internos foi uma das primeiras medidas de Japão.

Ele justificou que a população local se sentia intimidada e tinha medo ao ver os presos trabalhando na limpeza da avenida da cidade. O prefeito admitiu que a medida é discriminatória, mas a população se sentia ameaçada pela presença dos internos.

O prefeito afirmou ainda que a ativação do presídio não trouxe nenhum ganho para Dois Irmãos. Não houve movimentação na economia da cidade nem a realização de obras de infraestrutura.

O município conta com uma estação de tratamento de esgoto, mas não tem rede coletora para levar os resíduos líquidos do presídio e das casas até a unidade. Outro exemplo, citado por Japão, foi que a via de 800 metros até o presídio continua sem pavimentação.

Trabalho -A falta de trabalho para os 384 internos do presídio foi um dos motivos que levou a 1ª Turma Criminal do TJ/MS a conceder habeas corpus. A Defensoria Pública alegou que os internos não poderiam estar no regime fechado, se deveriam estar no semi-aberto e trabalhando.

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