Cidades

Diretoria da Santa Casa só deve se pronunciar em coletiva de imprensa

Paula Vitorino | 11/07/2011 12:31

Em meio a vários problemas estruturais, a diretoria da Santa Casa de Campo Grande informou que só irá se pronunciar em uma coletiva de imprensa, que deve ser marcada nesta semana. A reportagem do Campo Grande News tentou entrar em contato com o diretor Issan Moussa, mas não obteve retorno e a assessoria informou que ele estava em atendimentos fora do prédio.

Nesta terça-feira (12), em meio a crise no hospital, a diretoria realiza uma solenidade para inaugurar leitos do CTI (Centro de Terapia Intensiva) na Santa Casa. No entanto, nenhuma providência em relação aos dois setores interditados foi anunciada.

O hospital é alvo de denúncias de problemas na parte estrutural, além de lotação nos leitos, falta de médicos e equipamentos, e negligência nos atendimentos. Mas nesta semana a situação foi agravada após a interdição dos setores de hemodiálise e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Na noite da última quarta-feira (6), um muro de 6 metros do setor de hemodiálise desabou. Ninguém ficou ferido, mas o local continua interditado e os pacientes sendo atendidos em uma clínica particular. O hospital aguarda um laudo da perícia para definir o que será no prédio.

Menos de três dias após, uma das UTIs também teve de ser interditada após uma tubulação de água se romper no local. Conforme o hospital, os pacientes foram transferidos para outra unidade localizada no mesmo andar da que teve a tubulação rompida.

Os constantes problemas no prédio do maior hospital de Campo Grande foram definidos ontem pelo governador André Puccinelli como sintomas de “velharia”.

Ele também esclareceu que não é obrigação do Governo do Estado ou da Prefeitura Municipal manter o hospital. No entanto, o prefeito Nelson Trad Filho disse ter encaminhado projeto de R$ 10 milhões ao Ministério da Saúde para reparos e compra de materiais para a Santa Casa.

Nos siga no Google Notícias