Cidades

Denunciado por receber sem trabalhar, Siufi alega que sofre perseguição

Aline dos Santos e Antonio Marques | 20/10/2015 12:44
"Posso afiançar que por mais de 20 anos eu atendi naquele distrito do Aguão", diz Paulo Siufi. (Foto: Arquivo)
"Posso afiançar que por mais de 20 anos eu atendi naquele distrito do Aguão", diz Paulo Siufi. (Foto: Arquivo)

Denunciado pelo MPE (Ministério Público do Estado), o vereador e médico Paulo Siufi (PMDB) afirma que sofre perseguição. “Mais uma vez, já aconteceu anteriormente”, disse nesta terça-feira. Ele não citou nomes nem motivo de ser perseguido.

“Posso afiançar que por mais de 20 anos eu atendi naquele distrito do Aguão. Eu e outros médicos íamos lá, a 40 quilômetros de Campo Grande. Sempre fizemos isso e cada um prestava seu atendimento”, afirma.

Siufi conta que o atendimento era por escala e ele foi designado para as segundas-feiras. Ele, que é pediatra, garante que ia e assinava presença. “Vou provar na Justiça que sempre atuo dentro da normalidade e legalidade”, salienta.

O vereador e cinco médicos foram acusados de receber salários sem prestar serviços na rede pública de saúde . Conforme o MPE, o prejuízo aos cofres públicos fica em torno de R$ 1 milhão.

De acordo com a investigação, Paulo Siufi recebeu R$ 447,4 mil, considerando-se valores corrigidos, para trabalhar 6.360 horas na UBS (Unidade Básica de Saúde) Manoel Cordeiro, no distrito de Aguão. Entretanto, só teria trabalhado 1.152 horas (18,12% do total).

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