Cidades

Dengue pode ser causa da morte de acadêmico de engenharia de 22 anos

Thiago de Souza | 16/12/2015 20:09
O velório do estudante ocorreu na Vila Planalto (Foto: Fernando Antunes)
O velório do estudante ocorreu na Vila Planalto (Foto: Fernando Antunes)

O estudante de engenharia civil, Carlos Hiroshi Nishikawa, 22 anos, morreu, na manhã de hoje (16), após sofrer duas paradas cardíacas, no Proncor, em Campo Grande. O jovem, que foi internado no domingo (13), teve catapora na infância e chegou ao Proncor reclamando de cansaço, dores e manchas vermelhas pelo corpo, o que levantou a suspeita de dengue. 

A família do estudante não quis entrar em detalhes, mas a mãe dele, que preferiu não se identificar,  disse durante o velório, que Carlos teve catapora na infância. Segundo ela o filho iria fazer exame para detectar se tinha dengue nesta quarta-feira, mas não resistiu e morreu.

Segundo os médicos disseram a mãe do estudante, quando uma pessoa possui catapora, o vírus fica incubado no corpo pela vida toda e pode ser reativado a qualquer momento e causar a herpes-zoster. 

Os amigos do estudante foram ao velório se despedir de quem consideravam um ótimo amigo e uma pessoa muito inteligente. "Ele dava aulas de física para os colegas, era muito inteligente", contou o colega de faculdade Rafael Echeverria. 

Neide Araciro, 49 anos, conheceu Carlos por meio do pai dele e conviveu com o jovem por toda a vida. "Era uma boa pessoa, amigo", relatou a dona de casa.

O Campo Grande News entrou em contato com o Proncor. De acordo com a assessoria de imprensa, a causa da morte de Carlos foi Miocardite, que seria a inflamação do músculo do coração. Ele realizou testes para saber se havia contraído a dengue, porém o médico assegurou que esta não é a causa da morte.

Neide disse que conviveu com Carlos por muitos anos e era boa pessoa. (Foto: Fernando Antunes)
Rafael disse que Carlos ensinava física aos colegas de faculdade. (Foto: Fernando Antunes)
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