Cidades

Defesa de réu por morte de vereador volta a pedir liberdade; juiz não aprecia

Marta Ferreira | 09/02/2011 15:37
Defesa de Cido voltou a pedir liberdade, mas juiz diz que apreciará apenas na sentença de pronúncia.(Foto: João Garrigó)
Defesa de Cido voltou a pedir liberdade, mas juiz diz que apreciará apenas na sentença de pronúncia.(Foto: João Garrigó)

A defesa de Aparecido Souza Fernandes, 34 anos, um dos três réus pela morte do vereador de Alcinópolis Carlos Antônio Carneiro voltou a pedir ontem que ele responda ao processo em liberdade. O pedido foi feito durante audiência em que Cido, como é conhecido, foi interrogado, e em que foram ouvidas testemunhas de defesa do caso.

O juiz resposável pelo processo, Aluizio Pereira dos Santos, informou que não vai analisar o pedido de liberdade agora. Segundo despacho no processo, isso será feito na sentença de pronúncia, quando ele decidirá se Aparecido será ou não levado a júri popular pelo assassinato do vereador.

A defesa de Aparecido também voltou a solicitar ao juiz que devolva à família dele a motocicleta usada no crime, que está em nome da mãe de Cido. O pedido também só será apreciado na decisão de pronúncia.

Como a instrução processual em relação a Cido já está concluída, o magistrado decidiu desmembrar o processo dele dos outros dois acusados, Ireneu Maciel, 34 anos, que atirou contra o vereador, e Waldemir Vansan, de 37 anos, apontando como o responsável pela contratação do crime de pistolagem.

A informação difere do que foi divulgado ontem pelo Campo Grande News, de que cada um dos réus terá um processo separado. Segundo o que consta do processo, só Aparecido teve o processo desmembrado para evitar que fosse prejudicado.

Isso porque ainda falta ouvir uma testemunhas de defesa de Waldemir Vansan, além de não ter sido realizado o interrogatório dele e de Ireneu Maciel. A audiência para isso foi marcada para primeiro de março.

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