Cidades

Defensor afirma que procurador não tem arma de fogo

Redação | 03/03/2009 15:19

O defensor público Danilo Neves, disse que o procurador de Justiça, Carlos Alberto Zeolla, suspeito de envolvimento na morte do sobrinho dele, Cláudio Zeolla, 23 aos, não tem arma de fogo. O rapaz morreu na Santa Casa após ser atingido por um tiro na cabeça quando seguia para academia de ginástica, na rua Bahia.

Segundo o defensor, que foi chamado pelo próprio procurador, Carlos Alberto lhe falou que não tem arma. Ele explicou que só pode garantir a afirmação do procurador. "Eu garanto o que ele me disse".

De acordo com Neves, há um "equívoco" no caso, pois, conforme ele, no momento do crime Carlos Alberto fazia caminhada com o motorista, identificado como Etevaldo, na Praça Esportiva Belmar Fidalgo, no centro.

Etevaldo, "conhecido como Tel", também é suspeito de envolvimento no caso, assim como outro sobrinho de Carlos Alberto, de 17 anos, que segundo o defensor, estava dormindo na hora do crime.

Neves atua no caso para defender Etevaldo e o adolescente. Ele disse que foi chamado pelo procurador porque se conhecem desde o tempo de escola. Segundo ele, Carlos Alberto ainda não chamou advogado.

Sobre o fato da cor e o modelo do carro dele - Fiesta dourado - coincidirem com o relato de testemunhas, Neves finalizou "foi uma terrível coincidência".

O procurador foi preso logo após o crime. O MPE (Ministério Público Estadual) divulgou nota lamentando o episódio.

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