De modelo ao abandono, Hércules Maymone exibe decadência
Alunos selecionados, professores especializados e grade escolar diferenciada fizeram do Hércules Maymone uma escola cobiçada e referência em educação, isso quando foi inaugurado há 18 anos, em Campo Grande. Hoje, com menos de duas décadas de existência, o visível abandono parece soterrar o que deveria ser projeto modelo.
As denúncias vêm das paredes pichadas, de carteiras quebradas e amontoadas nos cantos transformados em depósito de sucata. Dos banheiros sujos e depedrados, de laboratório desaparelhado.
O Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica) confirma as conseqüências de um projeto aparentemente abandonado. Os alunos do Hércules atingiram média de 2,7, abaixo até da média nacional de 3,0 e bem distante da média atingida em Mato Grosso do Sul, que foi de 3,4.
A escola que foi projetada na década de 90 para um modelo que atendesse cerca de 200 alunos, conta hoje com 1700 matriculados, mas já chegou a ter três mil estudantes.
Modelo