Cidades

Cúpula da Segurança discute problemas da Colônia Penal

Redação | 07/01/2008 17:21

Logo cedo a notícia: uma "farra" é descoberta na Colônia Penal Agrícola de Campo Grande. A madrugada foi de drogas, bebidas e garotas de programa. Na contagem de presos, outra surpresa: 49 dos 654 beneficiados pelo regime semi-aberto não foram encontrados. Eles deveriam ter dormido lá, mas não estavam pela manhã na Colônia. O caso foi mais um escândalo envolvendo o local, já conhecido como "Hotel do Crime" . O resultado foi uma reunião de emergência. Desde às 15 horas, representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, e das polícias Civil e Militar estão reunidos na sede do Comando da PM, em Campo Grande, para definir mudanças.

O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), coronel PM Hilton Villasanti Romero, falou rapidamente com o Campo Grande News, pelo telefone, antes de encerrada a reunião. Não deu detalhes sobre o que será anunciado, mas antecipou; "A

gente esta decidindo aqui soluções para resolver ainda nesta semana o problema da Colônia Penal."

Livre e soltos - Durante a operação de revista, que envolveu 130 policiais hoje de manhã na Colônia Penal, um rapaz e duas garotas de programa foram encontradas entre os presos.Uma delas chegou a comentar que é freqüente a entrada no local, "atender" os presos pelo valor de R$ 50,00. Segundo a mulher, de 21 anos, "ninguém precisa entrar pelo mato, porque pela entrada principal é tranqüilo."

Com a Operação também foram apreendidos 23 celulares, 25 carregadores de celular, 27 facas, 02 tesouras, 84 trouxas de material análogo à maconha e 1 corrente de 1,20 metros de comprimento.

O presidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul), Fernando Ferreira da Anunciação, diz que o governo perdeu o controle em relação a Colônia Penal. "Esse tipo de festinha é recorrente. As pessoas nem precisam invadir o local, é só entrar,

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